sábado, 10 de dezembro de 2011

História de Amor


Tenho que admitir que me derreto quando leio uma história de amor. Ela toca naquela parte sensível da mulher e de repente você sente arrepios, as lágrimas começam a se formar e se você não segurar, vai ter que usar aquele lencinho e mostrar pra todo mundo o quão sentimental você é. Essa é uma das nossas piores fraquezas, no entanto, a única explicação inteligente é que nós fomos feitos assim.
Nem todo mundo vivencia uma história de amor no decorrer de sua vida. Isto é algo raro, e hoje em dia, é também considerado apenas disponível nos filmes. Muitas pessoas se envolvem em qualquer tipo de relacionamento, contanto que não fiquem sozinhas, e amor é uma palavra fantasiosa distante, pela qual elas até chegam a usar algumas vezes, sem nenhum verdadeiro sentido, é claro.
Existem aqueles que vivenciaram suas próprias histórias de amor, mas por uma razão ou outra, ficou no passado. Hoje, elas vivem uma história de vida “pós-amor”, cheia de lembranças que às vezes as cortam como uma faca.
E existem aqueles que estão vivendo uma história de amor enquanto eu escrevo. É um sentimento maravilhoso, os céus estão sempre azuis e o Sol está sempre brilhando. Você se sente a pessoa mais sortuda do mundo, o que é justo, além do mais, “as pessoas esperam toda uma vida por um momento assim”–alguém um dia cantou.
A única diferença é que livros e filmes que contam histórias de amor de certa forma têm um final feliz que dura para sempre. Você nunca sabe o que aconteceu depois, mas você fantasia que eles viveram felizes para sempre, isto é o que eu faço, mas na realidade, poderia alguém fantasiar o mesmo para a sua vida? Será que nós podemos ter certeza de que viveremos felizes para sempre? Nós podemos, mas dificilmente usamos a mesma fé usada para com os livros.
Existe sempre aquela duvida, e se… e quando as coisas… Sem mencionar as constantes inseguranças que nós nos permitimos ter, você sabe, as pequenas crises de ciúmes… e a crença de ser ‘felizes para sempre’ é mais uma vez despedaçada.
A única forma para que alguém realmente experimenta o amor em sua vida é tê-lo primeiramente no seu interior. Quando uma pessoa espera por encontrar o amor exteriormente, ela sempre terá aquela dúvida, além do mais, todo mundo comete erros, todos somos humanos, as coisas mudam, etc.
Quando eu conheci a Deus pessoalmente aos 15 anos, nunca mais me senti sozinha. Problemas vieram e continuam a vir, mas eles nunca são grandes demais para estragarem o meu ‘feliz para sempre’. A tristeza vem, mas não encontra lugar para ficar. As preocupações vêm, mas não se aprofundam. As decepções vêm, mas passam por mim rapidamente. Existe uma certeza no meu interior de que tudo vai dar certo, não importa o que aconteça, é uma convicção que não vem do lado de fora – só está disponível no nosso interior. Você pode até pensar que eu sou uma pessoa de sorte, mas você está errado, eu simplesmente comecei a viver a minha própria história de amor aos 15 anos.
Faço das minhas as palavras da Cris mas a minha história de amor começou aos 12 anos.
na fé.

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