segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O relacionamento familiar


A família, sem dúvidas, é a responsável direta na formação do jovem. Se o adolescente não tem o bom exemplo dos pais, ele tem muito mais probabilidade de lançar se pelo caminho da perdição.

Se a moça não vê na sua mãe, ou o rapaz no seu pai, a imagem positiva em que deve se espelhar, não se pode exigir deles que sejam jovens exemplares.

É por isso que a Palavra de Deus afirma: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." (Provérbios: 22. 6).

No entanto, é bom lembrar aos pais que o ensino não é dado apenas com palavras, mas principalmente com o exemplo.
É verdade, porém, que existem crises de relacionamento entre pais e filhos, especialmente na adolescência destes.

Cremos que um dos fatores responsáveis pelo difícil relacionamento entre o jovem e os seus pais é a vontade que ele tem de se sentir auto-suficiente.
Daí a razão de o adolescente, muitas vezes, resistir em ouvir os conselhos dos pais. É a sua maneira de dizer: "Eu sei o que estou fazendo" ou "Não sou mais criança".

O interesse é que ainda que ele demonstre toda essa auto-suficiência no que diz respeito a ouvir os conselhos dos pais, muitas vezes está pronto a escutar os conselhos dos pais, muitas vezes está pronto a escutar os conselhos e imitar as atitudes de estranhos que não têm nada a ver com ele e nem estão preocupados com o seu bem-estar.

Acreditamos que foram essas as causas que levaram o filho pródigo a se rebelar contra o seu pai e sair de casa.

Nesta parábola, o Senhor Jesus diz:
"... Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disso ao pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres.
Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os deus bens, vivendo dissolutamente." (Lucas: 15. 11- 13)

Então, esse filho mais moço, jovem, num ímpeto de independência e liberdade, achou-se no direito de tomar o que era seu e viver a vida longe do pai.
É importante notarmos que ele foi para uma terra distante, como que para evitar que seu pai jamais viesse a se intrometer na sua vida e o vigiasse.

Assim também, vemos muitos adolescentes agindo atualmente: não têm a menor consideração com seus pais, muito menos com o que eles dizem.
Ás vezes, só não mora sozinho por falta de dinheiro, porque senão iria. Procura viver como se estivesse numa terra distante; ainda que more com os pais, o seu coração e a sua mente estão mais entrosados com as coisas do mundo que com a própria família.

Semelhante ao filho pródigo, que não quis viver com seu pai nem lhe dar ouvidos, mas foi viver e dar atenção a um estranho que lhe mandava guardar porcos, o moço e a moça muitas vezes têm como exemplo os amigos da escola, as novelas sujas, as revistas e os artistas de cinema.

Moldam suas vidas de acordo com a desses "modelos", fazem o que mandam e ensinam, mas não o que os pais orientam. Assim a juventude vai se perdendo! O jovem ou a jovem que age assim não sabe que está pecando, primeiro contra Deus, depois contra os pais, como o próprio filho pródigo reconheceu: "... Pai, pequei contra o céu e diante de ti;" (Lucas: 15. 18), haja vista que a obediência e o temo á autoridade dos pais é o primeiro mandamento com promessa: "Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra..." (Exôdo: 20. 12).

Continua...

fonte: livro "O perfil do jovem de Deus" Bispo Renato Cardoso

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...